quinta-feira, 28 de maio de 2009

2. A Chuva

Tua Lástima parece ser eterna
Caminhas na chuva à passos lentos
Parece que perdeste teu alento
Vivendo em tuas guerras internas

Andaste tão triste e vão
Não nutristes teus sonhos
E agora ao som do trovão
Te sentistes tão bisonho

Ainda Imaginas se valem
Aqueles tolos sonhos divagos
E mesmos que os fatos te abalem
Teu coração jamais ficou vago

Pois sempre guardaste teu tesouro
A capacidade de tornar chumbo em ouro
A capacidade de mudar de vida
Mesmo quando tuas mãos tremem frias em cores lívidas

Teu coração ainda luta
Quente, escarlate e pulsante
Quase como força absoluta
Tão ardente quanto o inferno de Dante

Os sonhos tens
Basta que tenhas um caminho
A vontade tens
Apenas faltam forças para que andes sozinho

Nenhum comentário:

Postar um comentário