Como cortejastes uma dama?
Sendo que és tão vicioso?
Como queres parecer tão limpo
Quando és composto por dejetos viscosos?
Tua arte é a mentira
Tua amiga a depravação
Dos nomes da tua lista
Entendemos tua composição
Tua vaidade é infinita
Fere, mente e ilude
Teu amor debilita
E ainda achas que tens virtudes?
Mente quando falas, mente quando calas
Teu tom é arrogante, sua língua afiada
È sutil, mas perceptível
A podridão que cada palavra exala.
Quem será a próxima vitima?
De nosso ilustre salvador?
A quem partilhará sua humilde arrogância?
Quem erguerá as mãos em louvor?
Quantos mais o seguirão?
Por amor ou por cobiça!
Quantos mais o apunhalarão?
Seguindo suas próprias premissas!
Não é dever dos discípulos vencer os mestres?
Pois se não derrotado, encontrará alguém que o adestre.
E a ambição que te governa
Será a aflição que te come o cerne
Oh! Ninho de vermes!