quinta-feira, 28 de maio de 2009

2. A Chuva

Tua Lástima parece ser eterna
Caminhas na chuva à passos lentos
Parece que perdeste teu alento
Vivendo em tuas guerras internas

Andaste tão triste e vão
Não nutristes teus sonhos
E agora ao som do trovão
Te sentistes tão bisonho

Ainda Imaginas se valem
Aqueles tolos sonhos divagos
E mesmos que os fatos te abalem
Teu coração jamais ficou vago

Pois sempre guardaste teu tesouro
A capacidade de tornar chumbo em ouro
A capacidade de mudar de vida
Mesmo quando tuas mãos tremem frias em cores lívidas

Teu coração ainda luta
Quente, escarlate e pulsante
Quase como força absoluta
Tão ardente quanto o inferno de Dante

Os sonhos tens
Basta que tenhas um caminho
A vontade tens
Apenas faltam forças para que andes sozinho

quarta-feira, 27 de maio de 2009

1: O Sonho Incandescente

Ele sonha com as chamas
Não há dor, nem abatimento
Apenas partículas incandescentes subindo com o vento
e diz a si, não sonhas...

Queima à tudo
E não te Iludas
É amargo e miúdo
Porém não te enganas

Que o fogo e o vento
Sejam teu legado
Que te encham de alento
E Tornem teu espirito Alado

Como o vento viverás em liberdade
Como o fogo serás animoso
Que à estas palavras jures lealdade
E que ao julgardes não sejas misericordioso

Voas livre como o vento
Erga-te forte como o fogo

terça-feira, 26 de maio de 2009

Prólogo

Ao Sussurro do vento frio
Caminhando bêbado pela madrugada
Incia-se mais uma jornada
De um romântico e solitário vadio

Sempre foi tão brando
Garoto Atencioso
Agora anda cambaleando
Por um Ciclo Vicioso

E se questiona
O que ele teria feito para sempre viver na lona?
Porque tudo termina tão mal?
Seria a vida assim infernal?

Talvez ele acreditasse demais
em tudo o que lhe foi falado
E é bem capaz
Que talvez nem devesse ter acreditado

Pois a boca é a Mentira
que seduz e conspira
O Amor, o veneno
Tão Doce e obsceno

E tudo está perfeitamente organizado
Palavra à palavra
Eis mais um que se lavra
Eis mais um para ser enganado